Quais são as tecnologias do passado que se equivalem as plataformas digitais de agora?
Em imagens simples, Luli reimaginou as mais recentes tecnologias do nosso tempo, como se elas existissem nos anos 80, numa proposta de exercitarmos a memória e pensar, como será que era isso no passado?
AS CORRELAÇÕES DO PRESENTE NO PASSADO
Esse já foi o Spotify de muita gente. Alíás, você saberia dizer qual a relação entre uma fita K7 e uma canete esferográfica? Responda nos comentários. |
Para ouvir música, surgiu a novidade da fita k7, que possibilita gravar e regravar músicas a vontade. Uma opção bem mais barata e pratica do que gastar com discos de vinil.
E o que fazia desse item nosso Spotify, como sugere a designer em uma das peças, é que as pessoas ficavam atento a programação do rádio, só esperando a música preferida começar, apertar o rec para gravar e escutar depois.
Mesmo que se durante a música, tocasse um spot da emissora. Um paralelo perfeito para as propagandas do Spotfy para que ainda não assina o plano Premium e fica na versão gratuita.
Alias, toda iconografia de avançar, pausar e parar música remete as utilizadas nos aparelhos toca-fitas e toca discos e que ainda hoje estão incorporadas a praticamente qualquer serviço e/ou plataforma de Streaming.
O mesmo equivale para os serviços de Streaming como Netflix. As famosas fitas de videocassetes e a cultura da locadora. Não por acaso, Luli usou a própria Netflix como símbolo pois, nos primórdios a empresa começo como uma locadores de filmes.
Me diz ai, com quantos disquetes se baixa seu jogo preferido? Não perca a conta, pois você ainda tinha que lembrar de organizar a ordem certa de cada disquete para a instalação dar certo. |
Quem teve seu primeiro computador nos anos 80/90, provavelmente se lembra dos famosos disquetes, que suportavam incríveis 1,44 MB de armazenamento. Faça as contas aí de quantos desses seriam precisos para salvar seu jogo de PS4 ou Xbox. Isso era o mais próximo do conceito de nuvem que existia nessa dessa época.
Quantas cartas você já enviou na vida? Quantos e-mails spam você já teve que descartar antes de começar o dia de trabalho? |
Mandar cartas para se comunicar com alguém hoje temlá seu charme, mas atualmente serviços de e-mail dão conta do recado. E não se engane se escutar que o e-mail está morto. Eu ( e provavelmente você também) ainda uso muito e-mail, mas de maneira a receber só o que considero mais importante, como respostas comerciais, para realizar cadastro em assinaturas de serviços on-line e baixar e-books gratuitos
A grande maioria das empresas que trabalha com inbound marketing, ao coletar dados de clientes, pode até pedir seu numero de Whats App, mas sempre haverá o campo com a seguinte pergunta: Qual o seu melhor e-mail?
Esse seu celular é WhatsApp? |
E por falar em WhatsApp, o serviço de troca de mensagens, por mais que tenha concorrentes a altura, trata-se do mais popular. Atualmente o WhatsApp conta com mais de 2 bilhões de usuários mundo afora. Aqui no Brasil adotamos como linguagem o “me manda um ZAP”, o correlato tupiniquim da expressão americana “whats up” que deu origem ao nome do app.
Quem não tinha, usava telefone público que, para funcionar, usávamos uma ficha. Daí a o verbete “cair a ficha”, que fazia menção a quando a ligação era atendida.
QUAL SERÁ A PRÓXIMA NOSTALGIA?
Enfim, é curioso que os avanços tecnológicos do presente, que apontam para o futuro, sejam ainda comparados com as tecnologias do passado. Há nos itens nostálgicos mencionados uma certa aura imutável, que as faz inclusive serem artigos raros para colecionadores.
Será que uns 100 anos à frente, se ainda existir humanidade, e as tecnologias evoluírem ainda mais, os App de agora estarão tão ultrapassados que serão eles a nostalgia do futuro? Quem viver verá.
UMA INSPIRAÇÃO PARA SEU TRABALHO
Para além da experiencia nostálgica e imersiva, o projeto de Luli pode inspirar jovens profissionais de comunicação, propaganda e design a se proporem a criar peças como essas como forma de exercitarem a criatividade, de forma livre, para construírem porrifólio e chamar atenção de empresas interessadas ou mesmo de clientes que desejem contratar seus serviços.
Pensem no quanto o nome de Luli Kibudi tem rodado o mundo, via canais de comunicação, sites e blogs de noticias como o nosso. Essa pode ser uma boa maneira de manter sua mente criativa em movimento.
Seguem links com mais do trabalho da Designer e conferir o projeto completo, direto da fonte.
Behance
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